quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Entre o hífen e a mecatrônica

Tenha a santa paciência!!!

Caramba! Estamos no país do cara que inventou o avião, o mesmo onde sem quase ninguém tomar conhecimento, a juventude desenvolve milagres como esses; esses garotos fariam um homem, ou uma mulher bio-mecatrônicos, depende da preferência sexual... só aqui já temos o nariz e a mão, (AVISO aos indecentes pervertidos: atenção, muito cuidado, porque o cu seria um afiado apontador de lápis) isso investindo uma mínima partícula do que estamos dilapidando para resolver se o tão necessário hífen permanece... afinal, como se grafam palavras tão relevantes como porta-chapéus, manda-chuva, baba-de-moça...?

Eu poderia indicar uns moleques escultores pra fazer o exterior, dentro dum padrão estético, brasileiro, atual, mesclado, nada de homem vitruviano!

Sensores ampliam percepção de portadores de próteses de mão





Um sistema eletrônico capaz de fazer próteses de mão transmitirem sensações de temperatura, tato, vibração e dor para seus usuários acaba de ser desenvolvido pelo engenheiro Paulo Marcos de Aguiar em pesquisa na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP. O estudo faz parte do projeto "Mão Antropomórfica Brasileira", do Departamento de Engenharia Mecânica da EESC.

O sistema é composto de pequenos sensores conectados a um circuito integrado. "Eles também são ligados à pele por meio de transdutores, pequenos dispositivos que transformam os registros dos sensores em impulsos elétricos", relata o professor da EESC Glauco Caurin, coordenador da pesquisa. "Sensores de pressão registram as impressões de tato, pressão e vibração.".
Os testes com pacientes amputados são feitos na Faculdade de Medicina (FM) da USP, com a colaboração do professor Emygdio Jose Leomil de Paula. "Os usuários de próteses aprendem a lidar com as informações que os sensores estão captando e com o tempo adquirem uma percepção muito apurada de temperaturas frias e quentes, por exemplo", conta Caurin.


Essas indescritíveis – e, graças a repugnante omissão, anônimas – decididas, sintéticas, eficientes equipes de mestres e alunos repelem visceralmente o que se segue, dentro de escopo anedótico:

Gabinetes formados por piramidais esquadrões de diretores e assessores junto a uma numerosa hierarquia burocrática, que registram tudo em minuciosas atas, tudo no papel almaço, escrito em caligrafia comercial, por caneta tinteiro – Bic não é de bom- tom*? (tá vendo ao que me refiro? essa peça do vernáculo é com hífen ou não?) dentro do âmbito do Acórdão Oficial Cartorial Ortográfico e Onomatopéico, o impoluto A.O.C.O.O., vigente em Portugal e suas províncias de Ultramar, em três vias, com a devida firma reconhecida e assinatura de três testemunhas. Não pode sulfite por causa do padrão convencionado no pacto dos Alfarrábios, Arquivos e Cartórios, a diligente A.A.C. A resolução esta publicada no diário oficial, de 9 de março de 1912.
Só foi publicado o decreto nessa data e não em dezembro de 1911 porque o Exmo. Sr. Diretor e o colegiado de adjuntos entraram em recesso regulamentar, no período do natal ao carnaval.

(Juro que vi recentemente num telejornal, perguntem a um advogado, que nossos tribunais estavam morosos por causa do escasso numero de costureiras que atam por meio de agulha e barbante os calhamaços dos volumosos processos).

Enquanto escrevi isso, o menino da mão já deve ter criado o catso eletrônico.

Hoje temos assunto vital, premente, o tão necessário acordo ortográfico. Não se trata de brincadeira, por isso estão unidos, em heróico esforço de guerra, todos os setores da República, em busca da forma filológica, filosófica, diplomática e sociológica (e também da área econômica), com vigoroso empenho e elucidativo apoio da imprensa, pois isso envolve as comunicações entre nossos irmãos os C.P.L.P. e P.A.L.O.P´s, e pode causar forte impacto nas populações, em todos os níveis da sociedade, coisa que nossos proeminentes dignitários e suas diligentes equipes de serventuários estão se esfalfando para detectar e amenizar, numa ininterrupta ponte- aérea*? transatlântica Rio-Paris, cidade neutra, prova da imparcialidade dos nossos representantes. Também as pesquisas feitas na Sorbonne, onde temos cadeira permanente, são mais detalhadas.

E meritoriamente devido à relevância da missão, dispõe a Cidade Luz de hotéis mais condizentes com o status deles e de suas dedicadas senhoras, as cartas de vinho nem se compara, e as lojas de lembrancinhas pra família são chic e mais variadas, além de oferecem mais opções de escolha dos merecidos mimos pros filhos e demais parentes que ansiosos aguardam o retorno dos insignes próceres a amada pátria.

Nariz Eletrônico

Software que detecta odores à base de Poliméricos foi desenvolvido pela UFPE e pela UNICAP
Publicado em 14/08/2002 - 12:00






Pesquisadores dos Departamentos de Física, Eletrônica e Computação da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e da UNICAP (Universidade Católica de Pernambuco) desenvolveram em conjunto um aparelho que identifica e classifica aromas e gases.

O Nariz Eletrônico traz um diferencial em relação a outros sistemas, já que os detectores que captam o odor são à base de Poliméricos - uma variação do plástico que é capaz de conduzir energia.
Formado por um conjunto que inclui sensores conectados a um computador (PC), onde são armazenadas e processadas as informações, o software identifica os odores e disponibiliza na tela do micro as informações sobre o cheiro captado - composição química, molecular e variações.


Pedimos aos jovens da área de exatas que contenham suas dispendiosas requisições, fios, alicatinhos, chavinhas de fenda, e as malditas tralhas de computador – essa engenhoca do diabo – que invadiu o sacrossanto espaço das irreprocháveis e engenhosas maquinas de escrever e calculadoras mecânicas, projetadas pelo multifuncional sábio Leonardo da Vinci. Esses mal-criados(*?), não sabem trajar um terno, nem aprenderam fazer o laço das gravatas, nem engraxar os próprios sapatos, mal-vestidos (*?), calçam tênis chulezento, calças sem vinco... vão à escola nesses andrajos, numa atitude acintosa em relação aos solenes mestres, guardiões da tradição lingüística (e a “trena” (sic) tira?), traço de união entre povos irmãos! Com que ousadia esses maus-elementos (*?) que fumam ervas alucinógenas, entre outros hábitos perniciosos, e ficam plantados dias após dias, sujos desgrenhados, em frente a essa maligna caixinha, que corrompe a moral e os bons hábitos, ousam exigir essas bugigangas, diante da premente situação de nossos filólogos nesse momento crucial???

Inconvenientes, vão pedir para vossos pais comprarem seus inúteis apetrechos, esses libertinos inconseqüentes que vos educaram tão mal! Em lugar dos lúdicos e educativos bilboquês e diabolôs – que deveriam vos divertir de forma salutar – vos forneceram, desde a infância, essas estrangeirices corruptoras! Tarados, ficam vendo coisas obcenas na telinha, logo, quiçá, vão por em pratica a indecente anedota italiana: “língua, orgão sexual que os antigos usavam pra falar”... Porcalhões!

Ler noticias sobre esse tal de "acordo" ortográfico não dá só mera azia no Lula, um brasileiro de estômago forte. Faz mal muito maior, aniquilam a auto-estima(*?), desestimulam, confundem, quebram a moral desse povo no inicio de sua formação. Acorda, brasileiro!!!