Apresentada no balcão do Boteco Niilista do Veleiro Invisível
Minha divagação produz essa explanação singela, de pessoa que nunca fez parte de nenhum grupo organizado da sociedade. Acho que sou um entre os raros respingos do caos primordial que não se amalgamaram.
Não consegui aderir a nenhum sistema, não por hostilidade ou desdém, simplesmente mente nunca usei o filtro ótico imposto pela formação que a indústria acadêmica vende caro, ou o estado oferece gratuitamente, mas cobra tolhendo a espontaneidade, criatividade e o senso crítico de que somos portadores por herança genética, e só exercitamos na fase pueril, ou se formos especiais ou excêntricos.
Atuo numa constante e romântica aventura há muitas dezenas de anos. Tenho afinidade e tenho como paradigma os valentes que dormem na rua, ainda não tive essa coragem (só experimentei umas duas vezes por porre). Gente da linhagem do Diógenes, da escola cínica (kynikós em grego) aquele grego da barrica. Não tendo vínculos, sendo meio niilista, absorvo a informação cotidiana de modo vadio, sem rumo, mas sem parar. Comparo fatos, formo a opinião que a razão filtra idiossincraticamente. Algumas conclusões, estabeleci na infância, não aceitava a honra que os (justificadamente) mal pagos “fessores” queriam conceder a histriônicos personagens, protagonistas de pândegos episódios e hilariantes happenings... mandei bem cedo suas imprestáveis lengalengas pra puta que pariu.
Pegava o dinheiro do envelope da mensalidade e partia pra grandes estripulias (pagava o cinema pra molecada no Radar, na Av. Santo Amaro, e íamos comer sundae, banana-split e tomar coca-cola no Parfait da Joaquim Floriano). Até ser descoberto demorou quase um ano.
Do grupo que adiante disseco conheci o mais intimamente permitido três representantes, pois meu trabalho (escultura) costuma ser troféu dos personagens, e por eu não oferecer perigo, e estar próximo durante longos períodos, cheguei a ouvir coisas intimas, onde dá pra perceber que eles são – na essência e fisiologia – semelhantes ao restante, mas pra manutenção do status de líder, que geralmente são forçados a assumir, motivados por alguns pontos fracos ou pobreza – que os atormentaram na infância – aos quais resolutos, desrespeitosos e sem medidas reagem em reverso, passando a desenvolver patologicamente armas que faz deles pavorosos, brutais e incontroláveis titãs da atualidade.
Todos nós machos, homens ou irracionais, portamos entre as pernas um saco escrotal, ou colhões, potente equipamento imposto pela mãe natureza na infindável obra da perpetuação das espécies. É o gerador da virilidade, arma imprescindível pra seleção natural, onde um macho procura violentamente superar o outro. Nas espécies mais bem armadas, o combate é ate a morte, de onde sai um padreador glorioso e um é descartado.
Os humanos modernos, civilizados, por temor diante da dor, e os únicos capacitados – devido ao fabuloso cérebro – desenvolveram manhosos artifícios, os hormônios dos testículos deixaram de produzir a fulgurante fúria masculina vista nos felinos, nos galos ou cavalos... Passaram a tecer ardilosas manobras onde liquidam de forma inexorável o débil, sem desgastes físicos, se regozijam e divulgam a façanha e o butim, assessórios correspondentes à sua juba, presas, garras, musculatura ... Características que distinguem os machos dominantes de outras espécies (e alguns humanos que não recorrem muito ao cérebro), no homem alfa estão expressas na capacidade de amealhar e armazenar coisas. É um grupo muito pequeno que lidera a totalidade de dezenas de bilhões de dominados, divididos em extratos ou classes. O líder tem a estranha capacidade de ajuntar zeros à direta de qualquer algarismo, em quantidades absurdas. Pra manter a posição, constantemente fazem e exibem com farta divulgação demonstrações de crueldade, castigando aleatoriamente grandes rebanhos de subjugados. Quanto mais destituído da magnética pujança, atributo primordial na seleção das espécies, quanto mais o humano campeão se atrofia e anatomicamente envelhece, mais é impelido a desenvolver seu colossal e pervertido cérebro. O escrúpulo do macho-alfa está bem retratado no personagem Mr. Burns, dos Simpsons.
De posto de comando simples, (uma escrivaninha) no campo de batalha (todo o mundo), joga o jogo da vida contra seus raros adversários, com energia relativa à inconseqüente alucinação combativa do galo de briga, exemplo de tenacidade fatal, vai até a morte, enquanto restar vida ele combate. Esses homens alfa, na sua especialização, são magníficos em ação, porém invisíveis, ninguém os conhece.
Seu campo de luta é pequeno, restringe-se a uma rua – Wall Street , NY. – e o combate tem de ser desregrado, a única exigência é a criatividade. Quanto mais inescrupulosa, mais notável a batalha. O xadrez é um modelo sintético do jogo, o real é encenado por representes vivos. O Player dá alguma autonomia às principais peças do jogo, os CEO´s. Belos, imponentes, copiam muitas características dos cavalos resfolegantes, com olhos de fogo, que selecionam e colecionam. Do rei, tem os tesouros, que possibilitam ágeis manobras, tem a danada da poderosa rainha, tem torres, sacerdotes, e por fim dezenas de bilhões de peões. O desenrolar dessas partidas chama-se história cotidiana, o premio e munição pros infinitos reality-games fica armazenado em mitológicos, inexpugnáveis refúgios da Europa, Liechtenstein, Zurich, Brussels. Pros outros animais a guerra é para somar exclusivamente fêmeas pra reprodução, no humano a paixão dominou e virou jogo pelo jogo, é vicio incurável.
Essa análise anatômico-social me pareceu bacana, depois volto a isso. No momento quero mostrar de modo jocoso minhas conclusões sobre tema que me intriga.
Eu, apesar de paria, alienado da rede social, assisto de muito perto aos eventos que humilham, infatigavelmente, o conjunto de homens cidadãos do magnífico país Brasil. Limito o ângulo do foco ao meu território nativo e a alguns de seus parceiros.
Há pouco tempo nos desconcerta, aos mais velhos, a mutação causada pelo avanço das comunicações , que subitamente passaram a simplificar de forma indescritível as relações da humanidade, a imensa coletividade com rapidez vertiginosa está se tornando uma única aldeia.
Como o sadio sol da manhã, a descarada e bem vinda invasão da privacidade, que quase todos sem exceção temem, é só uma minúscula amostra do mais alto grau de civilização, que o bêbedo navegante ibérico encontrou e exterminou: a telúrica, esclarecida cultura do Tupis Guaranis (num malcriado ato de desrespeito chamou de índio) pelados no calor abençoado, nada privado, tudo exposto ingenuamente, a planta da aldeia integrada, comportava taba e ocas; sua nutrição, com base na magnânima mandioca, fécula sem o nocivo glúten, talvez a mais singela tecnologia agrária: basta fincar na terra um talo e aguardar (a critica de Monteiro Lobato a esse ilimitado recurso da terra é injusta, carece de análise atual). A abundante oferta de proteína animal estava ao redor da aldeia, abatida de modo entre o místico e o esportivo, em caçadas ou pescarias.
Tinham por sua vez códigos de guerra complexos, absolutos, hierárquicos, permeados de rituais. No trasbordamento da energia masculina, era definida a posição na tribu, e mantido o equilíbrio populacional. Espero que no futuro, com a educação e criatividade, possamos retornar pelo menos parcialmente a essa vida singela, senso comum, honestidade e parcimônia. Andar pelado no calor, igual índio, abaixar a guarda, o índio tem pouco chefe, pouco código legal e fé no que vê em viagens deslumbrantes que seus fumos e bebidas magicamente descortinam.
A ação dos ibéricos foi réplica da dos romanos em suas terras. Antes do imperialista romano, eram rupestres caçadores coletores, viviam em covas e cavernas, domesticaram o lobo, também andavam pelados no calor e se cobriam com peles de animais no inverno. Caçavam seu delicioso javali, cervos, coelhos e perdizes, colhiam frutos silvestres, mas, diferente do tupi-guarani, que optou pela morte à servidão, esses aceitaram passivos a pesada cangalha imposta pelos itálicos, e passaram a produzir oliveiras e vinhas como tributo de vassalagem, também ovelhas, vacas e soberbos cavalos para os requintados senhores da urbe. No desenrolar da história, a península serve de refúgio pra godos e celtas, fundem-se todos. As hostes romanas saem de cena, mudam as táticas de domínio, passam a tributar através da religião – muito mais clean que amansar brutos – o exército substituto adota a batina.
O espaço vago é rapidamente preenchido pelos berberes, da fronteiriça África surge o Islã. Arguto, conquista, tenta educar e imprime as características atuais desses povos ingênuos e corajosos.
Riquíssimos e cultos príncipes do Magreb, desse importante período da história da humanidade, digladiam-se entre si, se auto destroem, abandonam a colônia. Deixam a mais rica civilização até então conhecida, maravilhas arquitetônicas, universidades completas, vastíssimas bibliotecas, hospitais, planos de viagens, know how de navegação de longo curso; vejam a ilustre civilização Al Andaluz, Córdoba etc.
E esses iberos, os recém alforriados, malucos ávidos por riquezas, precipitadamente se atiram ao mar em caixotes de pau, tangidos pelos incertos ventos nos lençóis de pano, orientados por um genovês, e chegam a um mundo completamente desconhecido, a cultura do lado Atlântico – essa que comecei descrever acima – muito mais evoluída. Nunca os grilhões dos metais os seduzira, nem sequer imaginavam o que era trabalho, tava tudo no lugar onde foi criado. Essa terra, muito mais custosa de saquear, ficou pro rude lusitano, teve uma faina danada pra romper a selva impenetrável, desencavar o ouro e derrubar as madeiras. Essas dificuldades levaram-no a cometer uma das maiores porcarias da humanidade, a captura e escravidão sem limites do homem da África.
O hispânico, por ter boa parte de suas costas voltadas ao Mediterrâneo, tá dois pontos acima na escala Q.I do que o luso, menos desenvolvido por viver isolado, de frente para o vazio infinito do Atlântico. O espanhol se regozija ao descobrir o homem do Pacífico, que manipulava metais, ouro, prata e gemas em grandes quantidades, pra uso em rituais requintados, tudo já fundido em obras de arte sacra, ao alcance da mão, bem fácil de coletar. E pra apartar o vizinho português, pede à sua Santidade, o Papa de Roma, que trace uma linha divisória, um tal tratado de Tordesilhas.
O inca, o maia e o azteca, e mais uma infinidade de nações aceitaram a canga chorando, por estranhar o novo senhor, mas cederam rapidinho, pois estavam adaptados a servir seus deuses sanguinários e sua monarquia exigente. Talvez para alguns até tenha sido bom esse novo algoz, porque os seus patrícios, além de obrigá-los a construir imensas pirâmides, sem conhecerem o uso da roda, inda arrancavam seus corações e bebiam o sangue, em macabras cerimônias. As liturgias de sangue eram método que o processo telúrico aplicava pra melhoramento, seleção e controle de população. O ouro, símbolo transcendental, unicamente empregado nos místicos paramentos, não servia pro câmbio.
A quantidade dos intrusos era insignificante, e deviam estar a “al borde de um ataque de nervios” e bem derrubados, pois vinham prensados naqueles barquinhos, imundos, junto com porco, galinha, vaca, cavalo, rato, barata, pulga, piolho e o escambau. Além de pioneiros na navegação, foram o número um em guerra bacteriológica. Transportadores de peste e outras porcarias afins, ao aportar esfarrapados, cobertos por trapos de sarapilheira, com chapéu de ferro batido e pesada armadura, infecciosos deram partida ao extermínio de gentes quase perfeitas. Esse processo permanece ativo, ininterrupto há quinhentos anos
O hispano, seduzido pelo sangue de Dioniso, pelo inebriante Vino, introduzido pelo hedonista romano, serve a esse senhor cegamente, sente repulsa e ódio pelo abstêmio islâmico da África. Embotado pela borrachez, cabisbaixo pela semeadura e ceifa do grão e do feno, quando mirava pro alto só via a amada vinha ao alcance da mão, em seguida as azeitonas no pé, e o infinito era a torre da igreja, sofismático bastião romano.
A vaidade e absurda riqueza dos beys e califas geram cobiça entre os pares e desrespeito à escala hierárquica, transformou os ágeis guerreiros a cavalo em rotundos e lânguidos sibaritas, também creio que não resistiram à tentação e começaram a cair em grandes porres. Esse desregramento desintegrou-os ao ponto do herói maior da hispanidad, El-Cid Campeador, poder derrotá-los sozinho.
Essa inebriante isca (o vinho) clama pelo retorno do antigo amo latino, o soldado romano de batina, e a nova arma eram as ferramentas de tortura da inquisição, o inclemente archote e a lenha da fogueira. Isso fascinou esse povo primário, que os usou à exaustão.
Dos incalculáveis tesouros islâmicos pouco ficou. Lembro esses: a morenez, os artigos al, el, la, lo, mais algumas palavras, os indescritíveis palácios e mesquitas, hoje fortes atrações turísticas, e a bronca pelos quatro séculos de abstinência alcoólica. Tratando-se de povo iracundo, arrogante, repudiaram os tesouros de sabedoria Árabe. Ao invés disso pegaram o fogo da inquisição e partiram pra cima de outro povo semita, os pacíficos judeus, que há longo tempo habitavam e movimentavam o lerdo mercado da península.
Essa fúria acabou proporcionando a fundação de NY, pois os sábios judeus fugiram pra liberal Holanda, dona de terras na América, chamadas Novos Paises Baixos – depois Manhattan. Os judeus foragidos se interessaram pela região, vislumbraram grandes oportunidades futuras e lançaram-se para essa New York, hoje a capital do mundo. Se tivessem permanecido nas lojinhas da modorrenta península, afagados pelo mistral, cálido vento africano, pai da preguiça, talvez a história fosse bem diferente.
Tudo isso vejo sem emoção, nada de maniqueísmo. Não dediquei tempo para estudos profundos, vejo essas ações vis como lixo histórico, sou Brasileiro, altivo. Creio que a história acaba com Napoleão Bonaparte e a Constituição Americana, eventos que equalizaram a sociedade humana. Jamais teria a pretensão de ridicularizar, acusar ou defender um ou outro; igual o naturalista, não posso criticar ou interferir, só admiro e participo com meus olhos e a mente do drama, que esses heróicos navegantes, bravamente iniciaram. Em tom folgado, busco descrever o prodigioso espetáculo, dinâmico, insondável, surpreendente, que a mãe natureza pela eternidade cria e desenvolve...
Mas além deles surgiam outras velas no horizonte. De origens semelhantes, os anglo saxões também foram aculturados por romanos, mas, por características de sua terra, desenvolveram e até hoje demonstram finória esperteza e nobre superioridade. O solo não prestava pra uva, eles bebiam fogo em botelhas, coisa pra macho. O áspero scotch, que deixava brabo, doidão, era feito do cereal destilado pelas mulheres – pois os homens estavam ocupados entre guerras e porres. As sobras também viravam o principal alimento, a encorpada beer tomada quente, que acompanhava grossas peças de caça assada. Estes hábitos lhes deram a potência pra escorraçar na porrada rapidinho os todo poderosos romanos, antes os militares, depois o clero, e possibilitaram a formação da cultura que incontestavelmente manda no mundo até presente momento.
Eles passam a usufruir da prodigiosa pilhagem do continente do sul do mundo, de uma maneira espetacular, romântica, o “Sonho Maior” de todo menino – o heróico Pirata. Esse grupo de ativos bucaneiros não participa nem se desmoraliza com o brutal genocídio, pois suas façanhas nas cruzadas tinham edificado o caráter e o nobre cavalheirismo. Cometiam atrocidades maiores do que os ronceiros vizinhos da porta da África, mas com fidalguia, à distância. Aprenderam com povos por eles conquistados a usar o cérebro, órgão que desenvolveram brilhantemente. Com a língua e goela sapecadas pelo whisky, nunca se deixaram domesticar por glutões epicuristas latinos.
Adoráveis sacanas, os piratas passaram a arrecadar 90% do total do que os broncos ibéricos atulhavam nos navios e que entregavam na boa, sendo abandonados em canoas. Os piratas, com esses despojos, que eram entregues a corte, fizeram a armada naval de seu país tornar-se imensa, e passaram a dominar o globo, mas sempre mantém os iberos atados ao pé, impondo pesadas taxas, através de guerras e outras manhas.
Chega!!! Volto à tecnologia de comunicações do incrível Brasil do século XXI. O que tem a ver com isso? Vamos fazer um hiato no tempo, evitar o sórdido, ignóbil, abjeto capítulo “escravidão”, encerrado ontem, em 1974, com as podres guerras coloniais portuguesas, em Angola, Guiné Bissau e Moçambique. Xô, deixa essa peste pra lá, credo, tesconjuro.
(Vale a pena - clique aqui para assistir na íntegra este documentário. )
Nesse salto caímos em pleno século XXI no paradisíaco Brasil. Desculpem a ilustração escatológica, mas sempre ouço a frase “mudam as moscas, a merda continua”. Aqui tá diferente, a merda continua e as moscas continuam, as originais, do início da cagada da colônia, perpetuadas por sucessão ou clonagem.
Como eu deduzi, os labregos simplórios, fundadores dessas colônias, sempre foram extorquidos pelos elegantes lords anglo saxônios, galos, e clérigos romanos. Bem, agora isso já não pode continuar. É a C.E., né...?
Ãããã? huum? Será??? Legalmente, não poderia não, mas como disse, os atrofiados garanhões têm mais prazer em usar na arrecadação dos lucros métodos inescrupulosos e, habituados com a contribuição centenária, não iriam dispensá-la por bonzinhos.
O raciocínio Alfa passa a maquinar e iniciam o Game, que me afeta, pois o cacife da parada é parte do meu Brasil. As peças são, de um lado o presidente e a peonada do Brasil, do outro os ibéricos.
Start the game: enchem os até então paupérrimos peninsulares de créditos impagáveis, a justificativa foi sua inserção na pseudo Comunidade Européia. Começam pela higiene, saneamento básico, proíbem-nos de habitar com o gado e outras práticas que mantiveram até a morte de seus carrascos ditadores. Salazar 1974, Franco 1975. Até essas datas fora mantido o sistema sócio-econômico do Medievo, a vassalagem e suserania, e parte maior do PIB proveniente do vinho, azeitona e rolha de cortiça vertia para Roma.
Certa vez, um velho soldado francês fez um comentário absurdo, “o Brasil não é um pais sério”. Não é mesmo, graças a Deus e isso é que distingue o nosso país. Aqui vão algumas características: invariavelmente chegamos atrasados, a maioria joga lixo no chão, coisas imperdoáveis, e a canalhice maior de querer levar vantagem em tudo, sempre tomando ferro, e nunca aprendemos. Somos, normalmente, “vice isso”, “meio aquilo”, “quase fui”, rimos do fracasso. O que os ferozes machos velhos de outras terras têm de maquinar com complexos raciocínios, aqui se consegue com o safado trambique, os golpes são rápidos e mal engendrados mas, quase sempre, bem sucedidos, poucos ficam na bronca, só algum funcionário velho, que se auto considera impecável, mas é safado também. O povo em geral admira o malandro bem sucedido, inveja, e espera sua vez, muita gente compra ou batalha por um canudo de doutor pra não ficar no xadrez do pobre, se for preso por falcatrua.
Essa solene declaração de néscio foi proferida, em tom epistolar, pela defunta mulher do personagem presidente; com o nariz demonstrando asco, a complexada diz, em tom de magistral crítica, que “o Brasil não deveria ser conhecido por só mulata e samba, que também produzimos boa arte”. Peraí. O Louvre tem quadro, escultura e tal, a Broadway, teatro, musicais, e o Rio de Janeiro, gostemos ou não, o maior espetáculo do mundo. Tem coisa mais linda que uma garota carioca? A mulata não é a síntese da beleza das raças? Distintos apenas pela separação telúrica, Jamelão, Pavarotti, Ary Barroso, Gershwin, Clementina de Jesus, Nina Simone,e a Elza Soares tem comparação? pode haver artistas da mesma estatura, mas superiores não! (incontestável exemplo do mantra da pobreza). Véia tola, morreu tarde, xô! Passa!
O país é exageradamente rico, jovem, na região sul, principalmente, feito por populações adotadas de países violentados por guerras, fome, e outras mazelas. Até hoje, depois de um século, por não se acharem dignos de tão grande benção ainda nem começaram a notar o delirante espetáculo que é a vida no Paraíso. Ao chegarem as primeiras grandes levas provenientes do velho mundo, Europa, Ásia, substituíram o homem da África, vítima de um dos mais porcos e burros episódios de sempre. Esse estava aqui humilhado, espoliado de suas magníficas e múltiplas culturas, pois foram traiçoeiramente arrancados de todas as regiões do continente África,muito mais abundante que o Brasil, mas em eterna guerra, interna tribal, ou contra estrangeiros . A nota do sr. Edilberto Teixeira sintetiza esse ponto que repetitivamente insisto em utilizar: todas as diferenças anatômicas, políticas e culturais são frutos do processo telúrico,
Segundo Edilberto Teixeira, "Telurismo é a influência do solo de uma região sobre o caráter e os costumes de seus habitantes. O que é pertencente ou relativo à terra, a sua força telúrica. .
Essas pessoas, movidas em grandes massas, ao chegarem ao Paraíso terrestre só tinham na alma um sentimento, pelo que ouvi de velhos de diversas raças: o de um filho deserdado e injustamente expulso do seio da amada família. Deve ser terrível, estive nos Alpe di Siusi, Alto Adige, hoje elegante estação de esqui, de onde fugi precipitadamente. A emoção me travou, não conseguia pensar nem ver, pois chorei, chorei e choro de novo ao imaginar minha doce e caseira avó, Lucia Gottardi, descendo aquelas montanhas cobertas de neve, gente há milênios arraigada àquelas frias, perfumadas alturas, e de repente chegar a um apocalíptico porto de mar.
Seus olhos azuis da cor do céu alpino, abóbada azul clara, casa de seu Deus, Santos e Anjos, e que era a cúpula de sua aldeiazinha, na eterna neve. O mundo era isso, o resto eram histórias, fantasias que o avô projetava diariamente ao crepúsculo, à beira da lareira de chama vital, ritual vindo da raiz da arvore genealógica.
Num vórtice, milhares de tipos tão simples e chocados quanto ela, uma menininha frágil, broto de longa tradição camponesa, de mãos dadas à estarrecida mãe – num turbilhão de sotaques incompreensíveis, rudes empurrões e pisões – são socados na Nau dos infernos, rodeados de demônios loucos urrando, passam intermináveis dias e noites em cataléptica agonia, longe do aroma do verde escuro pinho silvestre (só quem tocou o ramo do italian pine pode saber o que digo). Isso é a pura realidade, não tenho poder de recriar o infernal drama vivido por eles, o sentimento é intraduzível.
Aldeões pacíficos, o inicial choque rapidamente é superado, são praticantes do mais singelo dogma cristão, dividir o pão. O alarido, num instantâneo acordo, torna-se a nova língua, primeiro grande passo desses humildes heróis na direção de formar um novo povo. Em alguns dias vai ser parida uma nova civilização, em um Berço Esplêndido, e esse fedor de porão de navio é cheiro desagradável de um ato cirúrgico, a dor é dor de parto.
Um dia finalmente a ressurreição; abrem-se os portais da malévola barca, a tenebra é expulsa pelo Deus Sol. Sol, Luz Divina, calor, calor, muito calor, bananeira, paineira, as incompreensíveis, magríssimas palmeiras, espetadas no céu muito azul, azul forte, com a cabeleira verde agitada pelo vento quente, sugeriram bandos de mulheres loucas. Gente de peles beije, ocre, marrom, preta, mal vestidos, de sandálias, meio sujos, língua absurda, patrões arrogantes. Aqueles granjeiros da idade média vão pra uma fazenda no mato, o perfume exagerado, perturbador dos matos, a visão das florestas, o onipresente, incessante som vindo daquela gigantesca selva – aves, insetos – tal sinfonia, escrita em compasso estrangeiro, deixava doido, não conseguia agradar. Seus ouvidos estavam adaptados a sons mais baixos e harmônicos, das ovelhas, das vacas, o trinado dum uccello, os sons mais altos eram o galo na nevoenta e friíssima manhã, do sino da torre da igreja, o do coro italiano da igreja da aldeia, a missa e as ladainhas em latim, e do uivo surdo interminável das ventanias noturnas pela chaminé.
O único pensamento de todos, sem exceção, era rapar o que pudessem dos fartos recursos desse lugar pra lá do inferno, oriundos de universo pueril, composto de processos agrários milenares e suas conseqüências, a singela fé católica, e lendas e fábulas de potes de ouro, em um lugar difícil de atingir. Quando alcançassem era o sonho se consumando, daí retornariam à sua linda aldeia com um grande baú de ouro, e comprariam a melhor área de terra do nobre, e sua filha se casaria com o filho do nobre, e assim se faz um Brasil...
Esse pensamento de que aqui é terra de passagem permanece. Vejamos o ridículo elenco de nomes que dão às empresas e edifícios: é fontana di trevi, flor do minho, via marguta, pateo de sevilha, meson des fleurs, île de france, e o caraio a quatro. O verde amarelo da bandeira parece causar constrangimento, a não ser na ocasião de jogo de bola, em que só falta enterrá-la no peito. Mas isso é efêmero, não é traço de união durável, o evento é rapidamente deletado.
Mas está ocorrendo esse fenômeno maravilhoso: as comunicações – principalmente entre o privilegiado mundo jovem, perfeitamente adaptado – tornam o PC um complemento, extensão de seu cérebro, que reúne a todos os semelhantes no mundo pelo simples toque de dedo num do teclado. Assim como o Brasil, ainda não deu tempo de assimilar, e é realmente infinito em recursos a serem descobertos.
Tão ingênuo e inocente quanto o tupi- guarani, que não se deixou subjugar, pela força não temeu o chumbo quente, ou o aço afiado, morria com a honra dos grandes heróis, mas, como feroz tigre, caía nos mais simples engodos; pro tigre um cabrito, pro guarani espelhos e contas, pôs a mão tá tramado, daí vem a pinga, o sal, açúcar, não luta mais, desiste de defender o Paraíso Terrestre por quinquilharias baratas, rola bêbedo no pó babando, a tribu arrasada desfeita, a arte de viver se desvaneceu, sua mata corroída, seus animais extintos, bois, cavalos e outros animais, roças imensas de plantas estranhas , elementos forasteiros arruínam a vida das antas, pacas, veados, caititus, jacus, emas. Rios empestados, a água rápida cristalina passa a ser pastosa gosma de cor repugnante e fedor nauseabundo, pestilento, cadê o dourado o pintado o delicioso lambari? Por ultimo entrega os maiores bens, a família, as filhas virgens, sem o conceito trabalho, não aprende a plantar cana, pra marvada pinga, tem de mendigar, sem pesar, ébrio e saciado, transportado ao mundo dos sonhos pelos vapores etílicos.
O que pretendo expor é atual, é hoje, e igual esse irmãozinho bêbedo, um pobre professor, por artimanhas sabe-se lá de quem, acorda presidente do Brasil.
Homem elegante, envergando trajes e sapatos sóbrios, relógios, discretos, pregava ética. Com a mesma finalidade que o antepassado guarani, ostentava as penas multicoloridas do cocar, divisas pintadas na pele, os batoques nos lábios, ambos sábios, a diferença nos hábitos e indumentária é só cronológica, ambos líderes de seus povos, mas tinham uma mesma fraqueza, a propensão ao vicio.
O ancestral guarani foi enredado pelo vulgar delírio da pinga, esse descendente, vai ser enleado e extorquido por uma pinga bem sutil. Homem lido, impecável, jamais se permitiria esse vulgar excesso, só beber com temperança o vinho adequado ao momento.
O ancestral exibia o poder dos músculos, a agilidade da fera que vive da caça e guerra.
Penas de aves e tintas, distinção perante a tribu, insígnias do status, o arco e flecha, armas honestas. Já o neto aculturado, cerebral, brilha entre a esperta classe acadêmica. Isento aqui os dedicados professores de exatas que ensinam e aprendem com a molecada, refiro-me aos cabotinos poetas, filósofos, sociólogos, professores de outras humanidades e o restante da súcia.
Pro avô botocudo a armadilha foi através de aguardente, líquida, real. Pro neto de beiços flácidos, artimanhas sofismas, pro presunçoso oco bastou embebedar com elogio.
Pronto, tá no laço, tão inerte quanto o avô. O próprio primeiro ministro da Inglaterra, sedutor, faz questão de enrodilhá-lo em abraços. Não acreditava que podia ser tão fácil manipular a presa. O boca mole por sua vez, deslumbrado atraca o britânico, medo de fugir a rara chance de se tornar amigo de tão insigne senhor.
Esse modesto professor na jovial U.S.P., essa sem idade ainda pra criar tradição, de um dia para outro se aliena do cargo de Presidente da República do Brasil, julga-se o protegido de Minerva, adotado pela deusa da sabedoria, transportado ao Olimpo dos acadêmicos. O velho mundo abre seus vetustos herméticos portais, começa uma intensa turnê por centenárias instituições, recebido com pompa pelos magníficos reitores e de suas venerandas mãos recebe capelos, togas e canudos. Em Londres, num solene jantar, a emoção excedeu o limite do traquejado viajante, rolou pra baixo da mesa, igualzinho ao bugre bêbedo, hospitalizaram, nada não, tava bem, foi vertigem das alturas onde foi alçado.
O porre da vaidade chega no clímax nesse momento retratado e que foi prato cheio dos chargistas na época.
Esse é da Faculdade de Coimbra. Só vi coisa semelhante na zona quando era moleque e ia na zona. Isso na cabeça dele é abajur de zona, abajur da penteadeira da puta da zona, quando eu vi isso no jornal não conseguia mais parar de rir . Essa toalha que o filhadaputa tá no ombro, de onde veio a concepção disso? que caraio vem a ser isso? (só pode ser feito pela vó, isso é arte de vó).
Ó as mãozinhas, acho que o português tá com um anel, vai enfiar no dedo dele. Ó o beiço, largado, frouxo, o que que ele tá fazendo com o beiço? Os olhinhos, não dá pra acreditar. Isso tá meio libidinoso lá pra eles, repara que ainda tem tipo um pincel no topo, no fuça fuça deve fazer cócegas.
Tenha a santa paciência! Isso é pouca vergonha, mil vezes pior que o índio avô bebum. Inda tem uma portuguesa no fundo com umas flores na cabeça, segurando um cetro dourado, que será que vão fazer com ele??
Na Turquia, o Kemal Ataturk mandava matar quem usasse aquelas coisa exóticas, se usasse calça bufante ou aqueles chapéus turcos, facão no pescoço. Quando vi a foto achei que era algum lance estranho na Turquia, porra, essa Coimbra hmmmm, hmmm...
Pra reforçar o engodo, a promessa de enviarem um lixo duma carta que um tal Caminha escreveu ao iniciarem a invasão dessas terras. Nunca li, não sei do que se trata, mas vamos lá.
Como uma reles pinga exterminou os donos desse país e permitiu que espoliassem as riquezas até fartarem-se, esses chapéus e toalhas inebriaram o oco, vazio, egomaníaco.
Como um homem que assume o compromisso de liderar uma pátria como essa lá vai ter tempo de estar atrás de se deleitar com baboseiras de escola? Caradura, que sempre viveu de cheques de sinecura, às custas de centenas de milhões de Brasileiros, crédulos, que pelo que pagam de taxas, mereciam pelo menos ter escola de verdade, que os ensinasse a conhecer seus direitos, para pelo menos saberem que estavam financiando os estranhos delírios desse bosta. O cara deve ter se aposentado, não trabalha mais em escola e pode usar o cargo de presidente do Brasil e nosso dinheiro pra participar dessas cerimônias ridículas, particulares? Inda quando retornou teve o descaramento, a insensatez de dizer, com o beiço frouxo, que somos Caipiras. Pretendeu, com seu intelecto limitado, criar uma barreira de preconceito entre Homens que usam chapéu de boiadeiro versus homúnculo que não sente vexame em por aquele abajur de zona na cabeça, com o dinheiro das taxas impostas aos caipiras, malagradecido
Esse é só um movimento do game, o fundamental, o posicionamento da peça. O fogo da presunção fez um opaco empregado de academia pública, sem a menor noção de valores monetários, além do miúdo salário – coisa que os seus colegas comprovam pelas constantes greves não ser grande coisa – ser o executivo representante de 200.000.000 de vidas, habitantes do maior milagre da natureza; uma sociedade que conta com o que há de melhor do caráter da criatura humana, sobre um território que tem o melhor das riquezas. Que por ser jovem (não conheço quem saiba fazer a relação entre idade de povos e pessoas), acho que esse nosso povo maravilhoso ainda deve estar engatinhando, levanta cambaleia cai, logo vai enrijecer suas perninhas, aprender a andar, aprender a falar sua própria língua, e andando com suas pernas vai pisar baratas como o professor com abajur de zona na cabeça ( porra, desse papalvo tenho bronca de verdade).
Trata-lo por barata com abajur de zona inda é muito, porque o pináculo ao qual o fessorzinho foi lançado, e de que forma egotista se comportou. Presidente da Republica do Brasil atual, é posto do mesmo nível onde estiveram aqueles varões semeadores da liberdade, igualdade e fraternidade entre os humanos, como Washington, Robespierre, Jefferson, Danton, cujos ideais culminaram com a Declaração dos Diretos do Homem e do Cidadão e a Declaração dos Direitos Humanos. Essas conquistas engrandeceram muito além de seus povos – um deles, os U.S.A., tão jovem quanto nós. Ultrapassaram fronteiras, inflamaram os corações e as mentes, reformulando o mundo.
. Tenho absoluta certeza que essa instituição “língua portuguesa mantra da pobreza” é que obriga tal servil postura diante do português laureado da foto, e a atitude reles ao extremo – ao ponto de dizer, com sórdido realce amoral: “esqueçam tudo que escrevi”. Isso se chama atitude de “cadela”, “de puta”, seu sacana. Sei lá quem foi burro de comprar a bosta que ocê escreveu , ou ouviu a parvoíce que pregou com sua vozinha aflautada. Pelo menos faça um recall e reembolse os lesados, ou não, porque o peão trouxa que te ouviu e votou em você também merece.
Desenrola-se o jogo. Dessa vez a pilhagem não será do pesado ouro – os lingotes de ouro do antigo tesouro do Brasil já estão desde 1964 muito bem protegido, no inexpugnável Fort Knox, no United States Bullion Depository, protegido pela elite militar da terra.
Então o que serve de ficha pras altíssimas paradas do jogo é o produto de nossas empresas. As primeiras são as de telefonia, vou procurar descrever como foi a captura da grana: Uma soma astronômica, em dollars, foi emprestada pelo BNDES a um consórcio ibérico, numa cotação de US$1 x R$1. Essa cotação vinha se mantendo por longo período, e foi mantida até um dia antes da data de quitação da dívida. Nesse dia o real despenca: o câmbio passa a ser US$2 x R$1. Toda a falcatrua sob a chancela dessa barata de abajur de zona na cabeça, pelo módico preço de um abajur de zona, uma toalha de vó,e aquele capcioso anel.
Depois de consumada a tramóia mandaram um fac-símile da tal carta do Caminha.
Da mesma forma dançaram nossas grandes rodovias construídas por homens de visão com o dinheiro do povo brasileiro, e o incrível e poderoso Banco do Estado de São Paulo, com seu acervo de imóveis de valor incalculável, aquele edifício símbolo da cidade, e todas as agências instaladas nos pontos comerciais mais valorizados de cidades com mais de cinco mil habitantes. Tudo passa a pertencer a algum espanholito.
Graças à dívida que esses larápios,sumarentos laranjas da península ibérica, meros transportadores de valores assumiram, se empenhando para entrar na C.E. Club dos ricos sem preencher os requisitos monetários, sem dúvida o que está sendo drenado do ingênuo Brasil nem passa por Madri ou Lisboa, vai para insaciáveis cofres virtuais de seus eternos senhores, no discreto Liechtenstein ou Zurich, onde é habito os tios presentearem as crianças com cheques de US$ dezenas de milhões.
Daí se reprisa o episódio do pirata de maneira atual, os dinheiros que os pé de boi estão carregando, vão todos para as mãos de algum recluso macho-alfa.
Não somos mais índios, aqui somos italianos, japoneses, alemães, gregos, troianos e o escambau, enfim, brasileiros, uma nação que está surgindo forte como nenhuma outra, o único país que mesmo se cortasse relações com o mundo exterior, seria auto-suficiente, por suas riquezas naturais, e principalmente por seu povo miscigenado e jovial.
Cuidadinho, pois uma hora dessas pode aparecer um Homem brabo, que lidere esse povo e corra com essa bandalheira. Alguns tentaram isso recentemente, mas foram calados, como calaram o maluco genial Jânio Quadros, que antes de mim identificou a indigna barata e mandou inseticida no assento que o insolente infectou.
Dedico com um abraço cheio de sentimento, aos meus amigos irmãos de Portugal essa terra poética, inspiradora e generosa.
Zé Cordeiro e Edna, brilhando e representando o Brasil com sua sensível pintura;
David, do Solar dos Pregos; Nuno, forcado que segura a fúria do touro no jovem peito, e a malta; o grande Sérgio, herói de guerra (nunca atirou no adversário, só no sabre) que abateu pra lá de centena; Edith; Mario Angolano; que escapou de ser canibalizado (assado na brasa, por uns mercenários franceses); seu João, que tá tomando bagaço no céu; Moisés escultor e todos da aldeia de Maceira, ao pé de Sintra, minha casa por dois anos.
E de la hispanidad, meu camarada piadista, Orides Jr. da Geolit, Federico Garcia Lorca e aquele distinto señor de blanco, que fica pro final.
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