sábado, 29 de agosto de 2009

E ai! MinC ou Min'Cow...?

Minhas saudações ao Ministério da Cultura da República Federativa do Brasil

Todos teríamos verdadeira satisfação se houvesse motivos pra elogiar, por alguma obra que enaltece o artista, os personagens “célebres” que movimentam nossos amplos e convincentes meios de comunicação. Como o deslumbramento cega a razão e a elegância, o que deveria parecer personal, ser o charmoso ego do artista excêntrico, se transforma em ostentação da pequenez, safadeza enfeitada com uma tremenda breguice, por isso me sinto no dever de criticar tais falcatruas.

Ao notar o avanço da minha idade, e por iniciar um trabalho para a formação de jovens patrícios na arte da escultura, me livrei de meus vícios, hábitos fatais e repetitivos: fumar, beber, ver TV, jogar poker. Ninguém pode dizer qual o pior, mas creio que é o de ver TV, pois os outros são individuais e só podem atingir, além do usuário, pessoas de seu restrito convívio direto; esse da TV aliena mentalmente nações inteiras.

Prevendo um conteúdo fajuto, pedi para lerem e contarem-me o que havia no texto do email que recebi do nosso Ministério da Cultura, sobre a recusa em aceitar apoio cultural da lei Rouanet pelo “astro”, “artista” ou sei lá o titulo do Sr. Fagundes, cuja motivação evidentemente não foi ética, mas foi a calculada vantagem financeira na contabilidade de sua “grife”.

Aqui no Brasil, as ações em conjunto dessas grifes “atores de novela”, são o principal mecanismo que compõe e carrega de magnetismo as redes de TV. Uma invenção magnífica, de um poder messiânico, total, jamais experimentado por nenhum grande império, nem religião. Capaz de imobilizar o paciente durante horas, sugestionar profundamente e movimentar a totalidade da sociedade humana atual em qualquer direção, como títeres .

Exs: o velório e enterro do Papa, ou os últimos mundiais de futebol. Como referência maior de universalidade da TV, eu, em Portugal, junto à população do mundo, registrei assombrado o seguinte: por ocasião de um campeonato mundial de futebol, durante visita à China, o presidente dos EUA, em entrevista assistida no mundo todo, ao lado do presidente da China, fez elogios e desejou sucesso pra seleção do Brasil. Porém, nem ele nem o chinês conheciam esse nosso futebol.

A televisão é uma das maravilhas da invenção humana, esse aparelho fabuloso, foi habilmente pilhado, sem considerações éticas, morais, ou previsão de futuro pelos imediatistas colonizadores culturais. O objeto TV é a potente arma de dominio, em tom de entretendimento e diversão substituiu com igual poder, os objetos ritualisticos dos antigos catequistas. Caixa eletrônica de plástico - as tipo painel de parede LCD, japonesas, são de uma qualidade de imagem indescritível, variedade de cores infinita, o som reverberante do home theater - introduz nas salas comuns a mesma potente emoção que irradia dos órgãos das catedrais. Onipresente em todas as casas, poderosa ditadora, é a rede teratológica, a armadilha onde se captura o cidadão no berço, desde o inicio de sua vida, esteriliza o censo critico, deforma a cultura, a estrutura moral social que nos pautaram, até antes dessa dominação.

Classifica e fornece programas por grupos padronizados, de acordo com a capacidade de consumo. Classe A, B, C, D, E, o resto está abaixo da linha de consumo, mas não fora do seu ângulo de ação, manhosamente, onde estiverem, por todos os meios tentarão seduzi-los até subtrair sua liberdade, agrilhoando-os a um cartão de credito.

O serviço dos ditos artistas” é o mesmo que faziam os medievais jesuitas e os famigerados feitores e capitães de mato, no tempo da porca colônia portuguesa: conquistar, aculturar, subjugar o dono da terra, obrigá-los juntos com outros escravos a produzir incalculaveis somas, para pagar os injustos tributos a um senhor, que nem fazia idéia de onde era a tal colônia.

Ao serem contratados e receberem o rotulo de “ator”, são rigorosamente adestrados pra assumir uma postura majestosa, insolente, relativa à dos parasitários fidalgos ou a dos príncipes da igreja, pairando muito acima da plebe, devendo exibir ostensivamente, com muita pompa e soberbia, o prefixo celebridade”.

O recurso infalível que aplicam, pra ganhar ares de superioridade perante o publico, inferiorizar seus fieis seguidores e atingirem o grau de importância dos antigos nobres ou dos eternos cardeais, é a menção subliminar de salários astronômicos e a acintosa exibição de caras bugigangas, culminando em ser boiadeiro - ser fazendeiro é um tremendo status.

A gana com que as vulgares “celebridades” atacam o óbolo do Ministério da Cultura se compara a dos políticos venais, abjetas pragas, que em grande número reduzem sem o menor remorso o nosso BRASIL, PARAISO TROPICAL NA TERRA, a um terceiro-mundista DEPOSITO de LIXO, por quê?...

Os componentes ou cast da TV são de multiplicidade limitada, maniqueísticos, pra nivelar, vão de sanguinários desenhos animados, para a faixa Junior, até apocalípticas personalidades políticas, dementes, genocidas, para a faixa Sênior. Sem complacência jorra a constante fonte de insegurança, nos comentários financeiro e climático pra classe A, B, ou o cruel bandidão, o bem sucedido traficante, pras classes C, D, E. Os ricos atores boiadeiros, célebres interpretes dos espetáculos diários da TV, muito bem produzidos, cíclicos, monótonos, previsíveis, têm de competir com o poder imanente dos parceiros de mídia, (farinhas do mesmo saco), personalidades emblemáticas globais, por exemplo: Papai Noel, (do bem), Bin Ladem (do mal), Piu-Piu (do bem) Frajola (do mal) Coelho da Páscoa (do bem), Hugo Chaves (do mal). Tudo concentrado nos clássicos Simpsons, retrato realista, a síntese da essência dessa era de consumo, controlada pela TV. Retratam a moral de sua época com crueza relativa à da Divina Comedia do Dante, do Germinal de Zola ou o David Coperfield do Dickens...

Aí, os atores de novela, numa atitude que os descole desses colegas, mitos virtuais, produzem os espetáculos da materialização do irreal, do impalpável, se transfiguram, passam de imagens atemporais de luz colorida e sons sintéticos na caixa, transmigram pra nossa sólida, densa, opressiva, terceira dimensão, olfativa, e com acústica ambiente. Materializam-se em carne e osso nos palcos de teatros, dentro do espaço tempo reais, (geralmente pagando direitos autorais pra autores estrangeiros, uma das taxas impostas pelo colonialismo cultural), com apoio do Ministério da Cultura, e a contribuição apaixonada dos fans, que pra marcar presença, desafiam bravamente o perigo das ruas à noite, honrados, reverentes adquirem o caro ingresso na bilheteria.

Através da TV, aplicando tecnologia avançada e recursos sem limite, exercem total domínio sobre o enredado publico: cenário, textos banais, plástica e atitudes lascivas, fascinantes subjugam o juízo e os sentimentos dos “telespectadores”, (o efeito é conferido diariamente, com precisão, por institutos de pesquisa), dezenas de milhões são estrategicamente mantidos oscilando, como pêndulos. Dominam a mente o humor e manipulam as marionetes numa infalível coreografia, um dia são exaltados, outro dia execrados, mas sempre idolatrados. São os guias, orientadores, impõem tendências, conforme o caráter do personagem a que dão vida em intermináveis lengalengas.

Comparo esses pregoeiros de quinquilharias, donos de semblantes cotidianamente “célebres” que ilustram embalagens de tudo que é porcaria, ao ícone representativo, engraçadinho porém amoral,

o PAC-MAN, insaciável devorador. O sentimento que fazem desabrochar do público se resume a isso: um sorrisão de orelha a orelha, carinha de felicidade ao adquirir o que o “astro” intermitentemente recomenda, ou a expressão de triste frustração, quando o produto é caro, inatingível pro bolso mixo.

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Somos convidados e participantes de um momento histórico, de drástica transmutação cultural, no qual um dos padrões da exteriorização do que vai na alma, na mente, a emoção, as relações, a expressão da sensibilidade humana, estão resumida aos ícones amarelinhos, sintéticos, sem mistério, sem nuances, os emoticons.

No google, tem um monte dessas custosas artes bovinas”:

Criador da Boi Gordo, que lesou mais de 30 mil, se livra da prisão

São Paulo, 13 - O empresário Paulo Roberto de Andrade, dono da Boi Gordo, uma firma de investimento em gado que lesou mais de 30 mil pessoas, não corre mais risco de ser punido criminalmente. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a ação penal contra ele e reconheceu a prescrição do processo. A Boi Gordo quebrou em 2004, deixando uma dívida de R$ 2,5 bilhões na praça. Andrade, até então celebrado como um empresário moderno e inovador, passou a ser tratado como um golpista. Denunciado à Justiça por prática de crimes falimentares, agora está livre das acusações.

“É a pizza. Fazer o quê?”, afirma o promotor de Justiça Eronides Aparecido Rodrigues dos Santos, da Vara de Falências de São Paulo. “Lamento a anulação de um caso emblemático como esse. Houve um golpe, milhares de pessoas foram lesadas e não haverá responsabilização penal”. Procurado por meio da assessoria de imprensa, o ministro Nilson Naves, responsável pela decisão do STJ, estava ocupado e não tinha tempo para atender. Sua decisão ainda não foi publicada no diário oficial.

O investimento na Boi Gordo foi uma febre do final dos anos 90 até quebrar, em 2004. A maior parte de sua clientela era formada por poupadores de classe média, mas entre suas vítimas há uma lista enorme de pessoas conhecidas. Entre elas o técnico de futebol Luiz Felipe Scolari; os ex-jogadores Evair e César Sampaio; a atriz Marisa Orth; o designer Hans Donner, da Rede Globo; o economista Rogério Buratti, ex-assessor do deputado Antônio Palocci (PT) em Ribeirão Preto; e Paulo Okamoto, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Fazendas Reunidas Boi Gordo popularizou no País as chamadas empresas de parcerias. O investidor aplicava em animais (bois, frangos, porcos) da empresa parceira, como a Boi Gordo e, no fim do contrato, recebia o lucro da venda do animal engordado. A Boi Gordo prometia rendimento de 42% depois de 18 meses. Eram ganhos que batiam de longe qualquer outro investimento da época.

Mais tarde descobriu-se que a empresa funcionava como uma pirâmide, pagando os contratos vencidos com o dinheiro da entrada de novos investidores. Quando os saques superaram os investimentos, a pirâmide desmoronou.


A Boi Gordo ficou conhecida no País inteiro por meio dos anúncios publicitários estrelados pelo ator Antonio Fagundes nos intervalos da novela o Rei do Gado, da Globo. Ela abriu caminho para outras empresas parecidas, como a Gallus Agropecuária, pertencente a um estelionatário chamado Gelson Camargo dos Santos. A Gallus também quebrou, deixando 3 mil pessoas no prejuízo.

PECUÁRIA
Globais no gado

O ator Tarcísio Meira confirmou sua presença no primeiro leilão da Agropecuária Copacabana, que será realizado no Rio de Janeiro, no dia 15, para venda de embriões das raças gir e nelore. Um dos donos da Copacabana é outro ator global: Murilo Benício.

Categoria: Cinema e TV

Ana Maria e Regina Duarte recebem prêmio por criação de gado
A apresentadora Ana Maria Braga e a atriz Regina Duarte receberam uma homenagem nesta quarta feira, no Rio de Janeiro, pela criação de gados da raça Brahman que elas mantêm em São Paulo.

18/03/2008 - 17h14 da Agência Senado


Regina Duarte vai ao Senado pedir a criação da "Lei do Teatro"

!--[Atores, diretores e outros profissionais da área de artes cênicas compareceram hoje a uma audiência pública no Senado, em Brasília. No evento, promovido pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte e pela Subcomissão Permanente de Cinema, Teatro, Música e Comunicação Social, a atriz Regina Duarte discursou em nome da categoria. Ela reivindicou a criação de uma lei de estímulo ao setor, assim como a do Audiovisual ou a Rouanet.

Graças ao meu marido,

retornei à vivência rural que me faz tão bem


REGINA DUARTE, QUE DIZ QUE EDUARDO LIPPINCOTT A ESTIMULOU A INVESTIR EM GADO.

“O Eduardo me contagiou. Quando eu o conheci, ele já criava, e desde então comecei a me interessar por esse mundo fascinante”, disse a atriz à DINHEIRO RURAL.

Gosto muito de ver nascer, acompanhar os cruzamentos e depois colher os resultados. Regina só não se dedica integralmente à fazenda em razão dos compromissos profissionais, como as novelas e as campanhas publicitárias. Mas sua presença na pecuária tem dado ótimos resultados para o criatório MAK Brahman. Isso porque, com seu carisma, Regina tem atraído novas personalidades para a raça, como a apresentadora Ana Maria Braga. Lippincot, naturalmente, aplaude. “Nosso negócio também é uma arte, pois buscamos o animal perfeito”, diz ele. A grande característica do brahman é a precocidade no abate, com melhor acabamento, ou seja, um maior índice de carnes nobres. Isso faz com que, mesmo indo mais cedo para os frigoríficos, os animais gerem um rendimento financeiro maior para o criador.

Jornal Opção On-Line

Inflação ou lavagem de dinheiro. Comércio de gado de elite movimenta milhões ... As negociações milionárias que acontecem em leilões de gado de elite pelo ...

Prestigiados por artistas, políticos e empresários, ... No ano passado, os leilões de gado de elite movimentaram mais de 500 milhões de ... "Já identificamos a venda de gado como uma modalidade de lavagem de dinheiro,

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...PECUÁRIA

Inflação ou lavagem de dinheiro

Comércio de gado de elite movimenta milhões de reais e desperta atenção da Receita Federal para possível legalização de recursos não declarados

“O ministério quer punir quem faz teatro de qualidade”

O ator Claudio Fontana acha natural que a cultura reproduza as distorções regionais do País. Para ele, não cabe à cultura resolver a desigualdade social e econômica:

“A reforma da Lei não pode punir os produtores e artistas que fazem teatro de qualidade só porque moram no Rio ou em São Paulo.

O que governo quer? Tirar os 100% de abatimento da gente e transferir para o Piauí? Além disso, é um mistério como será julgado quem merece ter abatimento de 100% ou 60%. Não é papel do ministério da Cultura resolver a desigualdade social brasileira”.

MAMA MIA, O PATIFE QUER APARTAID, É SEGREGACIONISTA.

Olha o vadio plagiando a “Marie Antoinette”, por ele, comam “ brioches” patrícios do Piauí

TENHA A SANTA PACIÊNCIA!!! Será que contaram pra ele até o final a história da revolução francesa? HAHAHAA

De que casulo saiu esse sacana, esse “mariposo”, que será que ele comia quando era taturana???

Pateta, a palavra cultura tem varias aplicações, indo de cultura de bactérias, ao acervo de sabedoria e arte dos povos. Tratando-se de apicultura, da cultura agropecuária, ou de civilização humana, cultura representa a observação, criação, melhoramento, desenvolvimento progressivo. Na comunidade humana, a partir da convivência telúric, com a geografia e o clima, a cultura é o acervo do conhecimento, da obra dos criadores, a difusão, o incentivo da sabedoria, das artes, das técnicas, da estética. O artista (bem claro, o artista), é o dínamo, sempre um precursor, propõe, desenvolve, impulsiona, compõe, retrata ,interpreta, atualiza, sugestiona, critica, melhora, doa.

A única cultura do Brasil é a Tupi Guarani, a estripulia recente, insustentável, que estamos cometendo, coletividade suicida armando o trágico fim. Tudo isso é a conseqüência da invasão precipitada, desordenada, feita por flagelados famélicos, broncos, provenientes da Europa e Ásia, substitutos dos escravizados africanos. Felizmente eles, africanos, em retribuição por todo o mal, altruisticamente nos doaram o que temos de arte, o jogo de cintura físico e mental, a irreverência, o bom humor e a simpatia que grande parte dos brasileiros pratica.

Tu, ó “mariposo”, não necessitas ser um erudito pesquisador arqueológico, pois no google, podes obter informações, pra saberes que alguns dos mais antigos registros da presença, consequentemente, da cultura humana no continente estão no sertão do nordeste, destacando-se as ocorrências dos sítios arqueológicos, as maiores e mais antigas, de cerca de 12.000 anos na Serra da Capivara, justamente no Piauí. Enquanto não destruírem está lá, apesar da indiferença com que são tratadas coisas importantes, por brasileiros dominados e desorientados desde a infância pelas redes de TV, coisas tão importantes como as preciosas pinturas rupestres de dezenas de milhares de anos, a cultura irretocável dos Tupi Guarani, o primeiro vôo do homem registrado oficialmente, o de Santos Dumont, ou a música do Hermeto.

Seu mesquinho, asqueroso, cara dura, na sua falta de senso de proporção, se impõe através de bronca ao Ministério da Cultura, exigindo que despreze os estados do nordeste, tão ricos em cultura. Quer canalizar o dinheiro dos nossos impostos exclusivamente pra sua conta bancária né? Usando como isca pra picaretagem o tal teatro de qualidade, segundo seu mui criterioso julgamento?

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UFFFA! AINDA EXISTEM PESSOAS COM VERGONHA NO BRASIL!

Contestando esses lixos abonadinhos, encontrei essa opinião de artista puro, de quem não vende e recebe comissão de sabonete, guloseimas ou títulos de fajutas pirâmides de bois, através da caixa de plástico japonesa. Aí esta a opinião honesta do ator que se entrega ao público, olhando nos olhos, falando nos ouvidos, sendo aplaudido por mérito da interpretação, não por idolatria insensata, correndo todos os riscos, inclusive o de ser vaiado.

“Acomodado à subvenção, o teatro esqueceu o público”.... Eduardo Tolentino de Araújo, diretor do Grupo Tapa, um dos mais longevos e respeitados do País, acha que a insistência nas leis de incentivo faz mal à cultura brasileira:

“Não sei muito bem o que é o projeto, e não estou muito interessado. Estou preocupado em como sobreviver independentemente das ações do governo. Se não fosse o dinheiro dos prêmios públicos, o Tapa também não teria sobrevivido. Mas não gosto dessa relação de eterna dependência.

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A endinheirada breguice que recheia as inúmeras mídias não tem aparência de hobby, ou esquisitice de artista né? Boi não é pet...

Esse é um clássico exemplo de esperteza nociva, praticada pelos intangíveis “astros”, que nunca haviam sentido o cheiro, ou pisado uma bosta de vaca, pois na juventude só peregrinaram a noite, entre o coco de cachorro, e vômito de bêbedos nas calçadas da suja metrópole.

Eleitos por agências de propaganda, eficientes capatazes dessa colonização cultural, mais maligna do que a do tempo dos escravos, pessoinhas garimpadas há bastante tempo nas sarjetas urbanas, cujo único contato com o gado bovino se restringia ao naco oferecido por Ziembinsk, Sergio Cardoso, Valmor Chagas... e outros senhores, antigos atores de teatro, carentes de companhia jovem. Abocanhavam a fração de boi da Churrascaria Eduardo’s, em aflito ritual de sobrevivência, pois poderia demorar longo tempo o convite para o próximo ágape vital. Eu, jovem escultor boêmio, freqüentador da rua Nestor Pestana, sede da extinta TV EXCELSIOR e adjacências, matriz dessa espécie “artista de televisão”, observei o nascimento dessa rede expansiva da anticultura, que se perpetua de forma hereditária, e muito bem controlada.

Então? Em parte nosso Ministério da Cultura esta fazendo indiretamente o serviço do Ministério da Agricultura. No sistema capitalista, arena de disputas infinitas, vence o que acumula mais pontos, representados por grana. O participante do jogo pode comprar o que puder com seu lucro, com as comissões pelo que produz e vende. Covardemente, esses intrujões são os agraciados perenes, efetivados, de empresas, de preferência estatais, (já tem cartas marcadas, só sai quadra de ases). Essas bancam, sem vacilar, seus espetáculos teatrais e filmes industrializados, através de renúncia fiscal. Patrocínio do estado, para poucos selecionados pela desfaçatez. “Astros” do espaço sideral, saltimbancos eletrônicos, patrocinados compulsoriamente, taxando todos, não se expõem a riscos com investimentos na produção; ao contrário, previamente retiram sua parte. Displicentes, nem precisam ter qualquer preocupação com o conteúdo, invariavelmente apoiados pela exposição nas novelas, terão garantido o lucro de bilheteria, cornucópias despejando grana, que entre outros disparates, descaradamente, com muita cafonice, completa falta de vergonha, vai ser investida em agropecuária ou bovino-cultura se preferir.

Insensatos, exibindo a cobiça a ganância insatisfazível de PAC-MAN, os tapados anti-sociais confirmam a sua formidável estupidez. Pra manter a notoriedade crescente, constantemente fazem publicar sua ascensão “burgo-rural”, endossada por suas formidáveis aquisições bovinas, na imprensa reles, divulgadora da vida íntima desses embusteiros. Parvos, no ato do megalomaníaco remate de lotes: colossais touros, nédias matrizes reprodutoras, embriões e promissores vidros de sêmem, na caradura estampam pra foto o sorriso alvar, ao serem docilmente embrulhados, sem vaselina, por sagazes pecuaristas, tradicionalmente fornecedores dos magarefes, hoje realizados, a elite dos mercadores, enquanto embrulham no mínimo estão reprimindo a gargalhada, que não vêem a hora de deixar explodir, num lugar reservado.

É justo que os cantores sertanejos se tornem boiadeiros, pois geralmente são vencedores de barreiras intransponíveis, provenientes e intérpretes (salvo poucas exceções) da alma de desproporcional maioria da população brasileira, o homem do interior. Ao ser consagrado pelo publico satisfeito, sem dar ouvido as críticas feitas por colonizados culturais, é louvável que apliquem com muita honra e juízo o fruto de sua arte, no que há de melhor em seu atávico mundo rural, no qual engatinharam acompanhados por seus ancestrais, e aprenderam como indeléveis primeiras lições de práticas da vida.

O minimamente razoável não seria os “artistas de televisão”, que por obra do acaso triunfaram materialmente no dito meio artístico, formassem, com recursos próprios, um banco, um fundo, para investir, produzir, divulgar e obter lucro real com a obra de jovens artistas talentosos? Sem a menor dúvida o retorno seria bem mais pertinente e digno, mas a tal dignidade já virou arqueologia retórica. E o pavor de serem desmascarados por verdadeiros artistas, tá louco?

Ao invés disso, através de simplórias artimanhas, saqueiam sem dó parte do que pagamos em impostos para o jovem país, que carece de muitas coisas básicas, vitais, e bem pimpões, os pusilânimes PAC-MAN sem causa nem objetivo, vão gastar, acintosamente, na ditirâmbica farra de bode dos leilões sem limites, comprando rebanhos de bois pagando acima de milhão a cabeça?

Eu vejo um homólogo pra esses ex-peregrinos das arruinadas sarjetas urbanas: o sedutor Flautista de Hamelin. O da literatura, ao não receber pagamento por exterminar os ratos, conduziu para a morte os jovens seguidores, fascinados pela flauta hipnótica, a um precipício na borda do mar. Os nossos mal acabados stars mercenários” estão sendo muito bem pagos pra conduzir o seu público, catatônico, para viver no maior depósito de lixo do planeta, quando jogam poeira nos olhos e divulgam marcas de infinitas quinquilharias, seguindo deslumbrados o exemplo de falsa conquista de riqueza de países que, há recente tempo histórico, estavam perecendo de fome – alguns, por falta de alimento, eram obrigados a carregar nas costas os amados velhos, avós e pais, para morrerem nas montanhas. Outros, hoje arrogantes, bem vestidos, nutridos, de bucho forrado, arrotando riquezas, há pouco tempo foram obrigados a despejar hordas de seus habitantes famélicos de navios fedorentos, invasores desse novo mundo, o esplêndido PARAÍSO BRASIL. Em retribuição, arremataram a obra de extermínio dos verdadeiros donos da terra e sua sabia cultura, iniciada séculos antes pelos invasores ibéricos. Sinceramente, muito me envergonha fazer parte dessas daninhas origens.

As épocas históricas sempre deixaram seus simbólicos ícones: Pirâmides, Partenom, Coliseu,

o Complexo do Mosteiro dos Jerônimos e a Torre de Belém, Arco do Triunfo, o Quatorze Bis, os Fordinhos 29, a suástica, a foice e martelo, a Queda do Muro de Berlim. Os últimos pra mim são dois: o atleta inchado, entupido de grana fazendo lipoaspiração, depois de quebrar alguns dedos num tombo no fofo gramado, símbolo denunciador da falta de vergonha, apática inércia e omissão de todos. Vale tudo, esperteza, nenhum esforço, tudo pelo dinheiro, daí vicia, vira tudo PAC-MAN, sempre mais e mais dinheiro... O segundo símbolo é o retorno humilhante daquele infame “britânico navio de lixo”. Esse felizmente foi apanhado no ato de despejar lixo no PARAÍSO onde habitam os omissos brasileiros. Sabe-se lá quantos anteriormente consumaram o ato, os próximos sem duvida vão ficar mais espertos. A propósito, esse nefasto navio deveria ter carregado em seu bojo, o rico, cevado e impotente jogador de bola, ambos nefastos marcos da agonia desta época atual.

Merece receber uma gorgetinha boa da Philip Morris né?

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Folha Online - Ilustrada - Para encarnar fumante em peça, Antonio ...

2 Ago 2009 ... Para encarnar fumante em peça, Antonio Fagundes diz que vai "peitar" lei ... Secretaria de Justiça se dispõe a debater medida contra fumo...

O carinha, num gesto depravado, com uma bitucada de cigarro, matou dois ratos, ou duas baratas, peitou e humilhou o ESTADO, e seu aparentemente severo governador, provou estar muito acima das leis, e fez larga publicidade da indústria do tabaco.

Pobre diabo, ignorantão, conhecendo a forte influência que tem sobre seu público, valeria mais ter servido de exemplo, se recusado a fumar né?

Antônio Fagundes volta ao teatro sem patrocínio: "não quero ser ...

10 Ago 2009 ... Governo de SP recua e libera fumo em cena de teatro. Elenco comemora pré-estréia de "A Mulher do Meu Amigo" Antônio Fagundes e Marília...

???

Para a sorte de "Restos", na semana passada, o governo paulista reviu as regras e liberou o uso do cigarro no palco. Com o fim do impasse, o ator preferiu não falar sobre o caso: "o assunto está encerrado.”.

Fagundes promete que, quem pagar os R$ 100 reais da entrada, irá encontrar um ator que está sempre disposto a dialogar com o público, seja ele quem for. "Eu tenho que me comunicar com a platéia, antes de ser arte ou cultura, é comunicação. Eu quero me dirigir ao maior número possível de pessoas. Quero atingir o seu José e a dona Maria, que sentaram aqui só porque estava chovendo lá fora", afirma.

Marco Histórico do Fim

Terça-feira, 4 de Agosto de 2009




Lixo inglês: de volta pra casa




Nesse ultimo mês de julho todo o mundo ficou indignado com o lixo inglês, mais de 1400 toneladas, que foi enviado ao Brasil. Até a semana passada nada tinha sido feito, apenas a prisão de 3 supostos responsáveis na Inglaterra, que em pouco tempo foram soltos. Porém na ultima sexta-feira, dia 7 de agosto, esses 90 contêineres foram enviados de volta ao país de origem, cheios de lixo orgânico e hospitalar, que após todo esse tempo já tinham sinais claros de putrificação e crescimento de larvas.

Estamos alucinados, empenhados em arremedar essa gente mentirosa, percorrendo o caminho de um fracasso apocalíptico. Intitulando-se ricos, consomem desatinadamente o que continuam pilhando daqui e da África, e não tem onde depositar seu próprio lixo; saqueiam a matéria prima, consomem e despejam os dejetos, que falta de previsão, isso não presta! Veja como sinal de alerta o filme Gomorra.

Sempre ofuscados por lâmpadas distantes, na noite interminável da indiferença, não damos a real importância a artistas vivos e com obra magnífica, gênios inspirados da estatura do virtuoso Hermeto Paschoal, do Luiz Melodia. Os dinâmicos grafiteiros, jovens artistas diariamente atualizados, que no seu mundo, pintam, cantam e dançam coisas de seu mundo, e vai lá se saber a quantidade de fabulosos gênios criadores anônimos, soterrados pela indiferença.

Devemos com urgência e segurança dar início a uma cultura brasileira, para influenciar e rejuvenescer o futuro da humanidade, com conteúdo emocional humano, igualitário, refletindo alegria, simplicidade e parcimônia, nascida flexível, ágil, da natureza indescritível e das ruas do nosso entorno, brotada do povo miscigenado, e ampliada graças aos novos sistemas de relacionamento universal.

Pra se realizar uma revolução radical e expansão na cultura do Brasil, é só fazer exatamente o oposto da bronca daquele MARIPOSO SEPARATISTA”. O norte e nordeste ainda são as regiões que mantém características brasileiras autênticas, tem cultura, temário, gente criativa e habilidosa de verdade, matéria prima, porém tem falta de recursos financeiros. O Ministério da Cultura, sem vacilar ou ceder a pressões desses finórios, deve investir o máximo da receita nessas regiões. Na parte descaracterizada do país, o sul e parte do sudeste, as pessoas tem dinheiro de sobra pra sustentar sua colcha de retalhos cultural, feita de farrapos da memória dos miseráveis imigrantes da Europa. Um pólo amplo de arte autentica, no nascente destino turístico do Brasil, será atração de público e mercado, dando elemento para agentes do mundo todo. Produtores culturais, artistas e mestres de outras regiões, com conhecimento técnico, que acrescente harmonicamente, devem colaborar formando intercâmbio com os de lá.

Felizmente pras gerações futuras, o maior fenômeno da história da comunicação brasileira está ocorrendo, esbanjando empatia, fazendo sucesso no mundo todo, na função de divulgar nossas características verdadeiras, usando o raciocínio e o dinâmico idioma vernáculo das ruas de São Paulo, ponto de convergência de todos, pouco Camões, bastante Adoniran Barbosa.

Com elevada dose de pé quente, fazendo demonstrações do autentico jogo de cintura, reflexo das qualidades e falhas do povo brasileiro, de sua inteligencia peculiar, sem perversões, literatice, ou aculturação alienígena, assume perante o mundo, com intimidade e naturalidade verbal, uma postura de estadista, um líder do povo brasileiro de todas as classes, incluindo as excluídas. Numa posição digna do Spartaco da Roma Antiga, porém falando de futebol, sem derramamento de sangue, rompe o sistema da “escravidão dissimulada”. Debilmente criticado por antecessores amplamente rejeitados, estafermos acadêmicos. Eu o acho comparável ao Spartaco porque simplesmente deu comida aos que não tinham o que comer. Milhões de pessoas, a partir dessa comida, vão adquirir energia, raciocinar, se sentir livres das fracas correntes, invisíveis, espectros do passado; sustentadas pelas mãos flácidas de espantalhos, arcaicos restos de sistema medieval, até hoje mantiveram seu povo humilhado, obrigados a semear e colher os grãos, mas enxotados na hora da partilha.

Enxotando o acanhamento dos anacróticos virtuosos da casta superior, caricaturas hereditárias do que havia de pior na antiga Índia imperial, estagnados, replicando perpétuos códigos dos alfarrábios, elegia a culturas D’outrora; ruminando velhacarias do renascentista Niccoló Machiavelli.

Grudados, amalgamados, expropriando, sugando energia, semeando confusão, nesse desequilibrado Brasil do presente. Preguiçosos, transmissores de forte complexo de inferioridade e depressão, sempre agiram com servilismo patológico, agachando humilhados perante seus colonizadores europeus.

Vamos potencializar esse momento, da súbita, intensa e contagiante valorização da auto-estima do Brasil nação, perante seu povo e os povos de outros paises, criado pelo artista, expoente do improviso, do improvável, absurdo e eficiente quebragalho, o representante da maioria dos brasileiros Presidente LULA.

Reproduzindo seu modelo realista, temos a fórmula para assumirmos com autoconfiança, nossa imensurável GRANDEZA.


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